Aventura quando é boa, nunca é tarde para ser relatada! A aventura do carnaval é uma dessas!
Um
carnaval um tanto diferente, mas exatamente o que queríamos: boas caminhadas,
aventuras, com pessoas de bem e músicas cantadas a voz e violão. O destino
desta vez foi o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB). Juntamos 15
pessoas, vindas de Viçosa, Ubá e BH.
No dia 06,
sábado, saímos pela manhã e chegamos no PESB. A entrada do parque fica situada
no município de Araponga (MG), produtor do melhor café do Brasil!
Já pela
estrada, avistamos um pé de Conde e claro, paramos um pouquinho para tentar
apanhar e comer. Ermandia subiu na árvore, porém
abelhas não deixaram ela ficar por muito tempo. O certo foi a jogação de paus e
pedras que Jean e Riverson fizeram, colhemos alguns frutos que todos
apreciaram. Eu trouxe umas sementes que já começam a germinar. De lá avistamos a
pedra do pato, no inicio foi difícil, mas nada como outro olhar ou ajudinha
mesmo nos faça enxergar.

Nos
encaminhamos primeiramente na casa de Dona Margarida e Seu Nem. Lá almoçamos um
delicioso arroz com feijão tropeiro e carne de porco, mais uma salada de alface
e outras verduras, bem cortadinhas. Dona Margarida também nos ofereceu queijo, rapadura
e melado, de produção própria. Aproveitamos e levamos para nossos lanches e
caminhadas. Sua casa fica pertinho da Cachoeira das Bromélias. Fomos até lá
conhecer e fazer o primeiro rapel da viagem. Um
rapel bem tranquilo, onde algumas pessoas foram batizadas no esporte!

Outro lugar bom de fazer rapel é a Pedra da Tartaruga, também próxima à casa de Dona Margarida, porém deve-se observar os horários, pois não há sombra no local e a rocha pode esquentar muito durante o dia.
Ficamos
na Pousada Serra D’água, onde encontramos com o nosso guia, Seu Tarcísio, que é
da região e trabalha como guia a mais de 15 anos, seja com grupos como o nosso,
seja com pesquisadores que trabalham no parque. À noite, fizemos um churrasco,
cantamos muito e fomos descansar, pois o outro dia começaria cedo.


Durante o percurso passamos por cachoeiras e quedas d’águas. Vimos o sapo de chifre escondido por entre as folhagens.
No alto, paramos para lanchar, apreciar a vista e que vista! Dá para ver várias serras e o horizonte dista longe. Fora as belíssimas vegetações, as orquídeas floridas em amarelo, lilás e muitas plantas adaptadas a região de campos rupestres. Depois o grupo se dividiu, uns retornaram e outros subiram o Elefante.

A programação que seria de sábado e domingo, se
estendeu para segunda e
depois para terça-feira. Na tarde de domingo fomos
surpreendidos por uma tempestade
comum em ambientes serranos.
Algumas barracas ficaram inundadas e acabamos tendo que improvisar
uma noite na casa do guia da pousada.


Com uma galera
bacana e muito animada, o fim do dia
chegou num piscar de olhos e o
gostinho de quero mais, levou novamente ao grupo adiar a volta para casa para o outro dia. Assim,
ficaram acampados no Sr. Adão e na terça
cedinho rapelaram a Pedra da Tartaruga,
seguindo sentido à suas respectivas casas no período da tarde!
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