Montanhismo e Liberdade

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Parque Nacional do Caparaó - Circuito 360°


Circuito 360°
A visita ao parque Nacional do Caparaó, ao qual subimos a partir do município mineiro de Alto Caparaó, começou em 22 de julho de 2016, acompanhados de amigos de diversas cidades. A partir do ponto denominado Tronqueira, até onde é possível chegar de carro, subimos 3,7 km, de muita pedra e suor, a pé até nosso acampamento: Terreirão.


O terreirão foi nosso descanso por poucas horas, visto que mal chegamos e montamos acampamento, já era chegada a hora de subirmos os 3,2 km que nos dividiam do 3° mais alto pico do país: o Pico da Bandeira. Deixamos para trás o acampamento às 03:40 horas, e dali aproximadamente duas horas havíamos alcançado o cume. A sensação é indescritível! Impossível conter a emoção diante da alvorada vista de um lugar tão abençoado!


Após presenciarmos o nascer do sol, seguimos rumo a outros três dos dez mais altos picos do Brasil: o Calçado, o Calçado-Mirim e o do Cristal.











Para chegarmos a estes três, nos embrenhamos pela mesma trilha que leva a galera que parte dos acampamentos situados do lado capixaba do parque ao Pico da Bandeira.
Levamos e deixamos um pouco do que há de bom nos lugares e em nós mesmos quando pisamos em cada uma das pedras que compõem o lindo cenário do parque. O espírito da montanha nos contagiou!



O ponto que serviu de cenário a comemorações dignas da construção de um dos mais belos totens, modéstia à parte, em simbologia ao respeito àquela natureza exuberante e em agradecimento à força maior que emana toda a boa energia presente no parque, foi o cume do Pico do Cristal: o 7° mais alto ponto do país, segundo o IBGE.
A despeito de tombos em meio à mata fechada quando do retorno ao acampamento, completando a volta de 360°, e das pedras que enfrentamos (no caminho e na mochila do calouro), a aventura foi digna do esforço que fizemos para completá-la.


Sobram as saudades dos belíssimos cursos d’água, das montanhas, das pedras (não daquelas escondidas na mochila), dos amigos, do espírito da montanha, e principalmente, nossos agradecimentos!


“Montanhista por essência, livre por natureza!”








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