Aventura quando é boa, nunca é tarde para ser relatada! A aventura do carnaval é uma dessas!
Um
carnaval um tanto diferente, mas exatamente o que queríamos: boas caminhadas,
aventuras, com pessoas de bem e músicas cantadas a voz e violão. O destino
desta vez foi o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB). Juntamos 15
pessoas, vindas de Viçosa, Ubá e BH.
No dia 06,
sábado, saímos pela manhã e chegamos no PESB. A entrada do parque fica situada
no município de Araponga (MG), produtor do melhor café do Brasil!
Já pela
estrada, avistamos um pé de Conde e claro, paramos um pouquinho para tentar
apanhar e comer. Ermandia subiu na árvore, porém
abelhas não deixaram ela ficar por muito tempo. O certo foi a jogação de paus e
pedras que Jean e Riverson fizeram, colhemos alguns frutos que todos
apreciaram. Eu trouxe umas sementes que já começam a germinar. De lá avistamos a
pedra do pato, no inicio foi difícil, mas nada como outro olhar ou ajudinha
mesmo nos faça enxergar.
Passamos
também pela Ermida de um senhor, Antonio Martins, que viveu naquele povoado e o pessoal de lá
conta a estória que era uma região habitava por povos indígenas, em especial, o
grupo de etnia Puri. E que foi o primeiro lugar com extração e exploração de
ouro pelos portugueses. Porém, isto se deu por meio de um confronto e
verdadeira guerra contra os Puris. Hoje, este povo se organiza num movimento de
ressurgência Puri, a fim de se reconstruir com elementos do passado e contar a
sua história, marcada por conflitos e disputas territoriais.
Nos
encaminhamos primeiramente na casa de Dona Margarida e Seu Nem. Lá almoçamos um
delicioso arroz com feijão tropeiro e carne de porco, mais uma salada de alface
e outras verduras, bem cortadinhas. Dona Margarida também nos ofereceu queijo, rapadura
e melado, de produção própria. Aproveitamos e levamos para nossos lanches e
caminhadas. Sua casa fica pertinho da Cachoeira das Bromélias. Fomos até lá
conhecer e fazer o primeiro rapel da viagem. Um
rapel bem tranquilo, onde algumas pessoas foram batizadas no esporte!
Outro lugar bom de fazer rapel é a Pedra da Tartaruga, também próxima à casa de Dona Margarida, porém deve-se observar os horários, pois não há sombra no local e a rocha pode esquentar muito durante o dia.
Ficamos
na Pousada Serra D’água, onde encontramos com o nosso guia, Seu Tarcísio, que é
da região e trabalha como guia a mais de 15 anos, seja com grupos como o nosso,
seja com pesquisadores que trabalham no parque. À noite, fizemos um churrasco,
cantamos muito e fomos descansar, pois o outro dia começaria cedo.
Assim, no
domingo, esperamos o café da manhã e saímos rumo a caminhada pela trilha da
Serra das Cabeças. São três montes (cabeças) à frente e uma atrás sem denominação. A
frente tem-se, da esquerda para direita, Mamute, Elefante e Índio. Da pousada
até esta placa constam cerca de 3 km no GPS e gastamos cerca de uma hora.
Durante o percurso passamos por cachoeiras e quedas d’águas. Vimos o sapo de chifre escondido por entre as folhagens.
No alto, paramos para lanchar, apreciar a vista e que vista! Dá para ver várias serras e o horizonte dista longe. Fora as belíssimas vegetações, as orquídeas floridas em amarelo, lilás e muitas plantas adaptadas a região de campos rupestres. Depois o grupo se dividiu, uns retornaram e outros subiram o Elefante.
Durante o percurso passamos por cachoeiras e quedas d’águas. Vimos o sapo de chifre escondido por entre as folhagens.
No alto, paramos para lanchar, apreciar a vista e que vista! Dá para ver várias serras e o horizonte dista longe. Fora as belíssimas vegetações, as orquídeas floridas em amarelo, lilás e muitas plantas adaptadas a região de campos rupestres. Depois o grupo se dividiu, uns retornaram e outros subiram o Elefante.
A programação que seria de sábado e domingo, se
estendeu para segunda e
depois para terça-feira. Na tarde de domingo fomos
surpreendidos por uma tempestade
comum em ambientes serranos.
Algumas barracas ficaram inundadas e acabamos tendo que improvisar
uma noite na casa do guia da pousada.
Na
Segunda, a intenção era a
de fazer um
rapel na Pedra da Tartaruga, pela manhã e à tarde, curtirmos
as 3 quedas e os atrativos que rodeiam-na. Contudo, decidimos
ir direto para as 3
quedas, uma vez que já estava
tarde para rapelar aquela rocha muito exposta ao sol.
Passamos a manhã
toda na água, a fita do
slackline fora montada acima do
poço das antas e ali a
diversão foi garantida pela manhã toda! Quando a fome bateu, saboreamos
um delicioso e típico almoço na pousada do Sr. Adão e depois seguimos
com a intenção de rapelar a cachoeira
das Três Quedas. Essa cachoeira é
simplesmente linda! Todos nós entramos embaixo da última queda e recebemos
gratuitamente uma massagem pra
esteticista nenhum botar defeito,
lavamos o corpo e a alma! A água estava tão boa que apenas Jean e Luciano rapelaram a cachoeira. Nós, restante do grupo, ficamos curtindo
a mesma de baixo.
Com uma galera
bacana e muito animada, o fim do dia
chegou num piscar de olhos e o
gostinho de quero mais, levou novamente ao grupo adiar a volta para casa para o outro dia. Assim,
ficaram acampados no Sr. Adão e na terça
cedinho rapelaram a Pedra da Tartaruga,
seguindo sentido à suas respectivas casas no período da tarde!